inflação e investimentos

Saiba como proteger sua carteira de investimento durante a inflação

De forma geral, a inflação pode trazer algumas incertezas para a economia. Isso porque, ela faz com que o investimento não seja tão atraente, o que prejudica de forma direta o crescimento econômico.

Hoje em dia, por conta de os preços estarem mais altos, uma das maiores preocupações que os investidores possuem é como proteger sua carteira de investimento da inflação.

Essa preocupação não é exagero, afinal, muitos eventos fizeram com que os valores de serviços e bens ficassem mais altos, e com o cenário de pandemia, os juros de muitos países baixaram, incentivando o consumo através dos auxílios.

Tudo isso aconteceu para que os prejuízos e consequências da pandemia fossem minimizados, mas, quanto mais baixos os juros estão, há um aumento da circulação do dinheiro, fazendo com que a inflação aumente.

Em países que estão se desenvolvendo, como o Brasil, a inflação é um tema que aflige as pessoas. Por conta disso, se torna importante encontrar maneiras de cuidar do seu dinheiro, para que ele não seja desvalorizado e que você tenha bons rendimentos.

Pensando em te ajudar, hoje trouxemos algumas informações importantes sobre como proteger a sua carteira de investimentos da inflação. Acompanhe a seguir!

Inflação: o que significa?

inflação é um conceito econômico, utilizado principalmente para nomear o aumento contínuo e generalizado dos valores de bens e serviços dentro de uma economia.

De acordo com isso, podemos entender que, o custo de vida, durante a alta da inflação, ficou maior, tanto para as pessoas quanto para as empresas, por exemplo. A gasolina ser mais cara do que há 10 anos é uma das consequências da inflação.

É interessante lembrar que, em uma economia nacional, a inflação consegue atingir diferentes setores, e não apenas um mercado de serviços e bens em específico, mas sim, todos os produtos que são vendidos e comprados.

Outro detalhe importante a ser levado em consideração é que, quando a inflação é calculada, não apenas a variação do preço dos produtos vendidos é considerada, mas sim, a ponderação da sociedade também é incluída.

Isso faz com que cada item consumido pelas famílias impacte diretamente seus orçamentos, afinal, o aumento do preço também conta para o consumo das pessoas.

O que a inflação pode causar?

De forma geral, a inflação pode trazer algumas incertezas para a economia. Isso porque, ela faz com que o investimento não seja tão atraente, o que prejudica de forma direta o crescimento econômico.

Essa inflação também pode fazer com que os preços fiquem distorcidos, causando desvantagens para a economia. As empresas também passam a perder a noção sobre os valores a serem cobrados.

No entanto, as pessoas que mais sofrem com a inflação são aquelas que estão nos níveis mais baixos da sociedade, afinal, não possuem acesso aos produtos financeiros, ficando reféns do valor dos itens. Isso impacta em suas qualidades de vida.

Como proteger sua carteira de investimento da inflação?

Como dissemos, a inflação pode atingir todas as pessoas de forma direta, independente do setor em que se encontram na sociedade. No mercado de investimentos também existem consequências.

Mas, para conseguir se proteger contra o aumento dos preços, é importante buscar alternativas de investimentos que façam com que seu rendimento e seu capital não sejam atingidos, e com isso, não sejam desvalorizados.

Isso pode ser um caminho mais complexo, mas o ideal é sempre buscar opções de investimentos que possuam um rendimento mais alto do que as mudanças na inflação. E para te ajudar, trouxemos alguns exemplos a seguir para investir o seu dinheiro!

LCA e LCI

Mesmo que o investimento mais conhecido seja o Tesouro IPCA, quando falamos sobre proteger sua carteira da inflação, existem outras possibilidades de fazer isso, como investir em ativos de renda fixa, onde a rentabilidade é bem parecida.

Investir em LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é uma maneira de proteger a sua carteira contra a desvalorização.

Isso porque, essas opções de investimentos possuem incentivos do governo, fazendo com que você fique isento do Imposto de Renda. Além disso, dependendo do título, o rendimento é indexado ao IPCA, além de uma taxa fixa acrescida.

Somente dessa forma você consegue evitar perder o poder de compra na inflação. Um ponto interessante é que as letras de crédito possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que funciona como um seguro, para que, em casos em que o pagamento não seja feito conforme a rentabilidade esperada, você pode receber até R$250 mil.

Investimento em CDB

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) funcionam como um empréstimo para as instituições financeiras, com o objetivo de que suas atividades sejam financiadas.

Esses títulos são emitidos com prazos que podem variar entre 3 meses ou 5 anos, e a liquidez é diária depois que o período de carência passa. Esse investimento também é uma excelente opção para proteger sua carteira contra a inflação.

Isso porque, além de ter liquidez diária, também possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), onde você pode receber até R$250 mil caso haja algum problema com o pagamento.

O recomendado é sempre escolher opções de CDBs que tenham rendimento de mais de 100% sobre o CDI.

ETFs e Fundos de Investimentos

Outra opção para você que deseja proteger a sua carteira de investimento durante a inflação é investir em ETFs e Fundos de Investimentos. Essas opções são um pouco mais arriscadas do que outras, e por isso, é preciso pensar a longo prazo.

Os fundos de investimentos em renda fixa que sejam indexados à inflação são uma opção excelente, tanto opções públicas quanto privadas, pois rendem acima da inflação.

Os ETFs (Fundos de Índice) replicam um índice de variação, e você pode encontrar opções que tenham bom desempenho de títulos públicos.

Tesouro IPCA

Um dos investimentos mais conhecidos, e também um dos mais seguros e conservadores, é o Tesouro Direto. Nessa opção, você adquire títulos públicos que são emitidos pelo Governo Federal. Por conta disso, o risco de inadimplência é bem baixo.

No Tesouro Direto podemos encontrar três opções de títulos diferentes, e alguns conseguem fazer o pagamento semestralmente. O Tesouro IPCA, por exemplo, é o mais indicado para proteger sua carteira da inflação, pois a rentabilidade é calculada de acordo com o índice oficial desse conceito econômico.

Quem escolhe investir nessa modalidade possui uma rentabilidade desde o momento da compra do título até a data do seu vencimento.

Debênture

Investir em debêntures significa investir em títulos de dívidas que são emitidos pelas empresas, fazendo com que o investidor tenha direito de crédito. Eles são valores mobiliários, relacionados a dívidas de longo ou médio prazo de uma empresa.

Essa é uma das estratégias lançadas pelas empresas para conseguir captar recursos e fazer seus planejamentos. Assim, elas não precisam fazer solicitação de crédito para os bancos, ou seja, emitem os títulos para que os investidores façam o financiamento.

Essas opções são investimentos de renda fixa, mas também existem as opções híbridas, com componentes prefixados e pós-fixados.

Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários também são excelentes opções para você que deseja proteger a sua carteira de investimentos, afinal, os aluguéis são reajustados conforme outro índice de inflação, o IGP-M.

Isso significa que os aluguéis do fundo vão subir conforme a inflação. Mas, é importante lembrar de observar se a carteira vai reajustar os aluguéis da forma correta, pois depois de 3 anos, no fundo atípico, o aluguel é avaliado para saber se o valor não está acima do esperado.

Investimento em moedas estrangeiras

Ao investir em moedas estrangeiras, ou seja, de países que estão desenvolvidos, você também consegue proteger sua carteira de investimento da inflação. Isso porque, as moedas de outras economias mais desenvolvidas possuem mais estabilidade.

Mas, ainda assim é importante ter cuidado com esse investimento, pois é comum que os investidores sejam manipulados politicamente.

Indicadores da inflação: quais são eles?

Em uma economia nacional, existem alguns indicadores que permitem a análise de como está a inflação, e trouxemos alguns deles para você entender melhor. Acompanhe!

IPA

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) faz uma análise sobre o mercado atacadista, ou seja, os preços refletem nesse mercado antes mesmo de refletirem no mercado de varejo. Os produtos industriais e agropecuários são examinados nesse índice.

IPCA

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial de inflação no país. A partir dele a variação dos valores é avaliada, sobre o preço de diferentes itens, como transporte, habitação, saúde, educação e alimentação, por exemplo.

INCC

O INCC (Índice Nacional de Preços da Construção Civil) é o que faz uma avaliação sobre o mercado imobiliário. Todos os serviços e bens relacionados à construção civil passam por esse índice.

Na alta da inflação, quais investimentos devem ser evitados?

Depois que vimos quais são as melhores opções de investimentos para proteger a sua carteira contra a inflação, vamos falar sobre quais opções você deve evitar, caso não queira ter o seu capital desvalorizado.

O primeiro deles é a caderneta de poupança, que perde para a inflação constantemente. Os fundos DI estão atrelados ao CDI, e também não são boas opções para proteger sua carteira, pois o retorno é bem parecido com o desempenho que a Selic possui.

inflação atinge o poder de compra de toda a população de forma direta, afinal, os valores dos serviços e produtos são alterados em todos os níveis da sociedade. Para que você consiga se proteger contra isso, é importante optar por investimentos que tenham rendimento acima da inflação.

Contar com a ajuda de profissionais especializados no assunto é essencial para investir corretamente e escolher as melhores possibilidades. Com isso, você pode contar conosco para te ajudar.

Temos um time totalmente preparado para te ajudar a usar o seu dinheiro da melhor forma possível. Entre em contato agora mesmo e saiba mais!

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